"Como putanheiro velho, sempre curti com a cara dos gringos que andam por aqui, parecendo umas baratas tontas, sem saber o que fazer. Sempre dei muitas risadas, mas agora dou o maior valor aos caras, agora eu entendo: Ser putanheiro gringo é foda, ainda mais no Pistão.
Uma irmã da patroa está morando na Argentina, então, nas férias, resolvemos fazer uma turnê pelos países do cone sul e passar uns dias por lá. SF —cidade mediana, cerca de uns 700 mil hab.
Na entrada da cidade, numa pista dupla com um canteiro central, tinha percebido algumas moças paradas nas calçadas, vestidas com roupas comuns, mas o faro putanhístico é foda: —Êpa! —aqui deve ser o Pistão, e a curiosidade ficou atiçada. No dia seguinte dei uma voltinha de “araque” e passei pelo mesmo local, quando identifiquei uma loira gordinha e de saia justa, que estava lá no dia anterior (confirmada a suspeita - era realmente o Pistão). Claro que não ia desperdiçar uma oportunidade dessas, já faz 15 dias que não traço uma marmita fora, e agora com cozinha internacional... sem escape.
Nas cidades do interior a “Siesta” é sagrada —depois do almoço vai todo mundo tirar uma soneca; Na rua, somente alguns serviços básicos, serviços de emergência e adivinhe só: As putas... Porra! Eu tinha que inventar uma desculpa para dar uma escapada nesse horário.
No dia seguinte preparei o golpe: — Retirei um fusível do carro e pronto! — pane no sistema elétrico —vou ter que sair para resolver o “probleminha”. Coloquei 200 pesos na carteira (dinheirinho todo trocado para não haver possibilidade de problemas), e vamos lá.
Eu tremia nas bases! Terra estranha e sem saber como é que a porra funciona por lá, se desse alguma coisa errada eu estava fodido...Recorrer a quem? Já pensou uma ligação para minha cunhada, papa hóstia de carteirinha, solteirona e toda enquadrada: —Minha Senhora! Venha pegar esse gringo putanheiro aqui na delegacia que ele foi detido praticando atos ilícitos! Seria o fim dos tempos. Cartão vermelho na certa.
Mas o vício é foda. A curiosidade e o instinto desbravador falavam mais alto: quanto será? como é que funciona? e o nível das meninas? será que elas dão o furico? Não resisti...Chegando próximo ao pistão quase dei meia volta, um frio do “caralho” e eu estava suando, a adrenalina estava a mil, mas a porra da cocheira no “pé do umbigo” não me deixava retroceder: —Era uma oportunidade única, ainda mais onde? No pistão...
O pistão de lá funciona num circuito de uns dois quilômetros, ida e volta, numa região com vários motéis; As moças ficam paradas próximas às entradas dos motéis e, quando um suposto cliente passa devagar e olhando, elas fazem o sinal de sim com a cabeça. No resto, pareciam pessoas comuns paradas nas calçadas.
Fui andando pelo Pistão até o final, e no local mais escondido, onde tinha uma perva loira e gordinha, resolvi parar. A gordinha chegou na janela e disse:
— Óla!
— Quanto é? — perguntei.
— São 100 pesos — disse ela.
— O quê? — 100 pesos está mui caro, mi hija.
— Nom, nom, 100 pesos, nada mas...
— quanto tiempo?
— una hora.
— Tá bom - Vou ali e volta já — Tchau....
De perto, a gordita, além de feia, tinha uns problemas de simetria na parte frontal da dentadura, que me fizeram desistir na hora, e também PQP! 100 pesos! Tá muito caro...A mulher deve esta me achando com cara de gringo? Vou ter que balizar preço e pechinchar...
Retornei no sentido do centro da cidade à procura de minha amada, mas todas eram loiras e meio gordinhas, algumas bonitas! mas gordinhas. Eis que quase no final, avisto uma morena bonitinha —morocha, como chamam por lá, e quando eu passei ela balançou a cabeça e deu um sorriso bonito...Aí fodeu! Está decidido: —vai ser essa...
Só que a moça estava parada com uma coleguinha (loirinha e gordinha prá variar) em frente a saída de um motel e, uns 10 metros antes, justo na entrada do motel, duas velhinhas paradas no maior bate papo, aparentemente esperando um coletivo (ônibus)... —PQP! Esses argentinos são foda! São burros mesmo! Por essas e outras que a gente já é Penta e eles aí só no Bi. Como é que colocam uma “porra” de ponto de ônibus na entrada de um motel?....Que merda!
Passei mais duas vezes e não tive coragem de parar; lá vou eu dando outra volta completa, e nada. O tempo passando e eu só achava loirinhas tipo botijão de gás...PQP!, três voltas, uma parada em um “quiosco” para comprar cigarros e a porra do ônibus das velhinhas não passava.
Não agüentei, não...Já tinha pegado pressão mesmo: —Sabe de uma, —vai com velhinha, amiga gordinha e o “diabo a quatro”, não quero nem saber, se tiver de ser, será!
Parei o carro e a moreninha se aproximou:
— Como é o programa — perguntei
— Mira — La tchupada és $10 e la tchincha $20.
— Lá o quê minha filha? La chincha — funk-funk (fez o gesto universal com a mão).
Porra, essa é nova, já chinchei vaca no curral para aplicar soro na veia, mas chinchar perva seria a primeira vez — analogia até interessante. (esse negócio de chupada também estava errado. Chupado é bêbado...mas tudo bem, não acredito que ela estivesse me convidado para tomar um porre às três horas da tarde).
— ah sim — e adonde vamos? (Ôh pergunta imbecil! Uma puta parada na entrada de um motel e eu faço uma pergunta dessas....)
— aqui, no motel, $10 pesos. — disse ela virando a cabeça e apontando para traz (eu me senti um completo babaca)
—Vamos! Vamos! Entra no auto... Porra cara!.numa situação dessas, pechinchar o quê? um boquete por R$ 7,50 e uma foda de R$ 15; com R$ 150 eu fodia o mês inteiro...
A perva entrou, dei uma ré no carro e entrei no motel, e as velhinhas lá, olhando para a minha cara! Eu não olhei para elas, nem de canto de olho, mais sabia que elas estavam olhando para mim...PQP! E se uma delas for uma vizinha? uma conhecida da cunhada? coleguinha de igreja? Carro com placa do Brasil só deve ter o meu por aqui. Ela vai me entregar, velha é fofoqueira prá caralho, ainda mais papa hóstia; Que merda foi que eu fiz!...Agora fodeu, não tem mais jeito. Estou aqui e não vou voltar. A merda está feita mesmo! Fodeu! Parei na garagem aberta e corri para o quarto.
Rapaz! Eu tremia nas bases, precisei de uns cinco minutos para me refazer....UFA! Quando eu já quase me acalmando, batem na porta...(PQP! Deu merda! — a polícia tava me seguindo e a velhinha me entregou. FDP! Brasileiro querendo comer as mocinhas daqui, vai se foder!) Olhei para a perva assustado e ela disse: — Tem que pagar — $10 pesos. Ufa! Que alívio!....Quando abro a porta, quem é que está lá, paradinha, toda sorridente, segurando com as duas mãos uma toalha dobrada com um sabonete em cima? A porra de uma das velhinhas...PQP! A velhinha trabalhava no motel caralho!..Peguei a porra da toalha e dei os dez pesos para a velhinha que ainda me disse: Sorte!...Sorte? Por que sorte? Precisa ter sorte? Vai acontecer alguma coisa? — pensei...Parece que a cabeça não estava funcionando cara! Eu estava neurótico....Que merda! Um marmanjo como eu passar por uma porra dessas...É foda (literalmente).
Retornei para o quarto e quando fecho a porta, lembrei: — porra! Cadê a camisinha (a velhinha esqueceu da camisinha) que merda! Abri a porta e a velhinha já tinha sumido...PQP! Enquanto vasculhava o quarto todo, perguntava para a perva — minha filha, — La camisinha? — La camisinha...Procurava no balcão, nas gavetas, no banheiro, de baixo da coberta, embaixo da cama, sacudia a toalha para ver se caía uma porra de camisinha, e nada...
— lá camisinha — perguntava.
— O quê?
— La camisinha minha filha? — la borracha? — La goma? — lo capote?...PQP! como é que se chama camisinha nesta terra? — e com dois dedos, fazia um gesto como que vestindo o dedo indicador. Ela olhava para minha cara e dava risada, fazendo sim com a cabeça...
— Não minha filha, não é uma punheta que eu quero, eu quero saber é da camisinha, aquilo que veste o pau (PQP! Como é pau em castellano)
— Lo que veste? — la remera minha filha?
É isso! Remera. (remera é camisa), remera não, deve ser remerita:
— La remerita minha filha? — La remera de Vênus?
Nada! a perva olhava para a minha cara e dava risada, e eu desesperado para me fazer entender...
Fodeu!...Será que aqui se fode sem camisinha? Não vou nessa, não. Vai ser só uma tchupada de R$7,50 mesmo e pronto, e a essa altura pago 20, 30, 50, não quero nem saber...
Assim não dá — resolvi relaxar (aqui dentro ninguém vai me achar mesmo, e a velhinha já passou de delatora para comparsa...Agora tudo bem!). Respirei fundo, tirei os sapatos, a camisa, deitei na cama e acendi um cigarro; A perva também me acompanhou, acendeu um e ficamos os dois lá deitados, em silêncio, fumando um cigarrinho...Eu precisava relaxar caralho! A essa altura o cacete estava mais murcho que pau de esquimó...
A moça tinha uma boquinha linda — coisa de louco —, e quando eu perguntei se ela beijava, ela nem respondeu, caiu prá dentro...Aí começou a putaria propriamente dita, a perva veio para cima, tirou a minha calça, cueca e caiu na tchupada — muito boa por sinal...Engolia tudo com maestria e vontade, no ritmo certo e cheia de tesão. Como não poderia fazer mais nada, não fiz questão de segurar e gozei de uma vez. Já me consolava em ficar só na chupada. A mocinha, deitada no meu peito dizia em dengues- meteme la verga papito, mete en mi concha, — quiero tenerla adentro - e o pau crescendo novamente. Resolvi sair dali antes de fazer cagada e meter desencapado. Vesti a calça sob um olhar confuso da menina. Dei-lhe o dinheiro combinado, ela conferiu, abriu a bolsa e tirou de dentro dentro umas tranqueiras, calcinhas extras, ky e adivinhe o quê? Uma camisinha... várias , colocou o dinheiro escondidinho no fundo e ia guardando tudo de novo...— Peguei uma das camisinhas e perguntei:
— Minha filha, como se chama isso a cá?
E ela simplesmente respondeu: PRESERVATIVO.
Puta merda! Como eu sou burro!...PRE-SER-VA-TI-VO....Preservativo é preservativo caralho! Rapaz! Nunca paguei tanto mico assim....Que merda!
Peguei a porra do PRE-SER-VA-TI-VO, joguei de lado e pedi para a perva tirar a roupa novamente e cair na tchupada de novo. Daí em diante foi só alegria...
Uma moreninha de rosto lindo, cabelinho preto na altura dos ombros, 1:65h, 19 anos, disse que tinha se casado aos 15 anos e o marido a deixou quando estava grávida do segundo filho — vida de puta é tudo igual. Não tinha muita bunda, não — coisa normal pelas bandas de lá. O único defeito era uma barriguinha um pouco flácida...Gostei da menina viu! Simpática! Se eu morasse por lá iria virar freguês, ainda mais por esse preço.
Peguei a porra do PRE-SER-VA-TI-VO, encapotei o bicho e mandei madeirada nela...Que coisa gostosa depois de um estresse desses. E a moça beijava muuuuito, e gostoso...Me agarrava pelos cabelos e beijava com vontade...As três melhores coisas da vida: Cagar fumando, mijar peidando e foder beijando...Muito boa a foda.... E ela ficava falando no meu ouvido:
— me besa papi. — meteme la verga papito, mete en mi concha, — quiero tenerla adentro...Êta coisa boa (e meu vocabulário aumentando).
E não é que a porra gostou mesmo! ficava pedindo para eu falar em português, e eu lá...falando um bocado de besteiras — ela não entendia nada mesmo — ...Cinqüenta minutos no total....Não fiquei para mais um “ratito”, pois o tempo estava escasso e, ainda tinha que enfrentar outra tarefa digna dos trabalhos de hércules: Sair da porra do motel."
Relatos de 1 putañero na Argentina. Autor: Colega_X