Já estou arrependido de ter tido essa idéia, mas agora vou ter que acabar. Vamos à parte final da Fuga, que se inicia em 6:00 min.
Acho que não precisa explicar muito os detalhes; dá pra ver as entradas sucessivas do Sujeito em 6:00 min, 6:06 min, 6:13 min e 6:20 min. Uma em cada voz e sem espaço entre elas, como mandam as regras. No total, 13 entradas do tema, se contei certo.
Em seguida, as reexposições dos Contra-sujeitos, de 6:33 a 6:46 min. Sabemos que o Primeiro somado ao Segundo são iguais ao Sujeito, mas não é esse resultado que se ouve. Por que? Porque o Segundo Contra-sujeito está sendo tocado mais lentamente, obtendo-se um resultado completamente diferente.
Após 6:46, as duas vozes superiores já estão tocando em movimento paralelo. Em 6:52, a terceira voz passa a tocar em paralelo com elas, e em 7:02 é a vez da última. As vozes, que começaram distantes exatamente 6s, terminam juntas. Essa técnica é chamada de stretto. As vozes tocam paralelas até o final, em 7:10 min.
Dessa forma, fica demonstrado o que é uma fuga: uma composição com várias vozes, neste caso quatro, que ficam fingindo tocar a mesma coisa ao mesmo tempo, apenas iniciando em momentos diferentes, e que terminam juntas, o que seria, obviamente, impossível; o material parece que se repete várias vezes, através da repetição de partes dele várias vezes em cada voz; mas na verdade há apenas grande semelhança entre as vozes, não igualdade.
Como se viu, toda a composição deriva do Sujeito. Este, por sua vez, pode ser decomposto em partes ainda mais simples, o que vou mostrar depois, se tiver saco. As fugas de J. S. B*** se distinguem justamente por isso: pela grande simplicidade de cada elemento e pela grande complexidade do todo que é formado a partir deles. Além, obviamente, do fato de que se apenas se ouvir a obra, não dá nem pra desconfiar que essa confusão toda está acontecendo.
Essa obra é uma das mais famosas de J. S. B***, provavelmente por ser uma das mais simples. Muitos dizem que não é boa o suficiente para ser Dele, mas não se conhece outro a quem se possa atribuí-la. A opinião mais difundida atualmente é que seria uma improvisação, não uma obra a que Ele tivesse se dedicado com afinco.
Acho que não precisa explicar muito os detalhes; dá pra ver as entradas sucessivas do Sujeito em 6:00 min, 6:06 min, 6:13 min e 6:20 min. Uma em cada voz e sem espaço entre elas, como mandam as regras. No total, 13 entradas do tema, se contei certo.
Em seguida, as reexposições dos Contra-sujeitos, de 6:33 a 6:46 min. Sabemos que o Primeiro somado ao Segundo são iguais ao Sujeito, mas não é esse resultado que se ouve. Por que? Porque o Segundo Contra-sujeito está sendo tocado mais lentamente, obtendo-se um resultado completamente diferente.
Após 6:46, as duas vozes superiores já estão tocando em movimento paralelo. Em 6:52, a terceira voz passa a tocar em paralelo com elas, e em 7:02 é a vez da última. As vozes, que começaram distantes exatamente 6s, terminam juntas. Essa técnica é chamada de stretto. As vozes tocam paralelas até o final, em 7:10 min.
Dessa forma, fica demonstrado o que é uma fuga: uma composição com várias vozes, neste caso quatro, que ficam fingindo tocar a mesma coisa ao mesmo tempo, apenas iniciando em momentos diferentes, e que terminam juntas, o que seria, obviamente, impossível; o material parece que se repete várias vezes, através da repetição de partes dele várias vezes em cada voz; mas na verdade há apenas grande semelhança entre as vozes, não igualdade.
Como se viu, toda a composição deriva do Sujeito. Este, por sua vez, pode ser decomposto em partes ainda mais simples, o que vou mostrar depois, se tiver saco. As fugas de J. S. B*** se distinguem justamente por isso: pela grande simplicidade de cada elemento e pela grande complexidade do todo que é formado a partir deles. Além, obviamente, do fato de que se apenas se ouvir a obra, não dá nem pra desconfiar que essa confusão toda está acontecendo.
Essa obra é uma das mais famosas de J. S. B***, provavelmente por ser uma das mais simples. Muitos dizem que não é boa o suficiente para ser Dele, mas não se conhece outro a quem se possa atribuí-la. A opinião mais difundida atualmente é que seria uma improvisação, não uma obra a que Ele tivesse se dedicado com afinco.
