Desde pequeno eu sempre fui muito fantasioso e adorava as histórias de super-heróis. Heróis para mim eram o National Kid, a Patrulha Fantasma e o Speed Racer, um bando de japonesinhos invocados e bons de briga. Bem, pelo menos pareciam ser, porque depois de grande percebi que eram ridículos e todos toscos.
O problema é que essa história de herói anda muito desvirtuada hoje em dia. Para a imprensa, qualquer mané que se esforce para fazer uma merda qualquer é herói. Heróis do vôlei, heróis do futebol, heróis da ginástica, heróis do automobilismo, heróis disso, heróis daquilo. É muito fácil ser herói enchendo o rabo de dinheiro e com a mulherada correndo atrás.
Para mim, o conceito de herói é bem mais amplo. Segundo o léxico, mais conhecido como “amansa burro”, o herói é um “homem extraordinário pelos seus feitos guerreiros, pelo seu valor ou magnanimidade.” Em suma, para ser herói tem que dar a cara pra bater, se foder de verdade, podendo sair vivo ou morto da empreitada, mas o importante é colocar o pescoço a prêmio.
Para vocês entenderem como a coisa é séria, existe um tal de “Panteão dos Heróis Nacionais”, ou seja, uma relação de insensatos que não tinham amor à vida e de alguma forma, após tomar no ânus, entraram para os anais de nossa história. São eles:
JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER (Tiradentes) (1746-1792): O coitado queria ser dentista, mas como não tinha dinheiro para pagar a faculdade, resolveu ser milico mesmo. Embora se diga que liderou a Inconfidência Mineira, na verdade foi só o bucha de canhão da história e como não tinha pai rico para pagar pela liberdade, quis fazer uma gracinha com os portugueses e disse: “Pendura a conta”. Como tudo mundo sabe, os portugueses levam tudo ao pé da letra e acabaram pendurando o cara mesmo. Depois, o Barão do Rio Branco, em dificuldades para inventar um herói nacional, vasculhou os arquivos e resolveu que o fabricante de banguelos seria o “Mártir da Independência”.
MARECHAL DEODORO DA FONSECA (1827-1892): Segundo consta, teria liderado o movimento que derrubou o Império e proclamou a República. A história verdadeira é bem mais prosaica. Na verdade o Seu Deodoro tinha umas áreas de terra griladas no Vale do Ribeira, onde plantava bananas. Maquiavélico que só ele, conspirou contra o Imperador, porque queria ser o Presidente do que a sua megalomania qualificava como “a maior República de Bananas do mundo”. Até hoje está dando um trabalhão para consertar isso...
ZUMBI DOS PALMARES (1655-1695): Liderou a rebelião de escravos do Quilombo de Palmares, tornando-se um mito para a comunidade afro-brasileira. Ao contrário do que imaginam alguns etimologistas, a palavra “quilombo” não tem qualquer origem africana, mas sim, no hábito de Zumbi, famoso pé-de-mesa, de exclamar “que lombo!”, cada vez que ia enrabar uma das bundudas de seu harém. Como os negros sempre se fodem na nossa história, enquanto eram úteis para combater os holandeses, não havia problemas, mas depois que os invasores se retiraram, foram massacrados pelos portugueses, que eram mais chegados em cu de mulatas que o próprio Zumbi e queriam aqueles lombos cor de ébano. Zumbi, que não dormia de touca, preferiu pular no abismo a ser empalado vivo, porque segundo comentários da época, os portugueses estavam muito putos da vida, já que as pregas da mulherada do quilombo dos Palmares estavam totalmente esgarçadas, devido aos estragos feitos pela jeba do crioulo. Hoje, ano sim, ano não, é enredo de escola de samba em algum canto do país.
DOM PEDRO I (1798-1834): Esse era dos nossos! Casou-se com uma princesa gostosinha, tinha uma amante tarada e comia toda a putada do eixo Rio-São Paulo. Morreu de doença venérea, a glória suprema de um putanheiro. Dizem que ele era sacana, mas mais sacana era o Dom João VI, que vendo a colônia iria para as cucuias, mexeu os pauzinhos para que seu próprio filho decretasse uma Independência de araque, que era mais para inglês ver. Depois os ingleses cederam os direitos de uso e gozo desta colônia aos americanos, que estão pensando em repassá-los aos chineses.
JOSÉ PLÁCIDO DE CASTRO (1873-1908): Quem?? Este infeliz, em ato de total insanidade, lutou para conquistar o Acre, que até hoje eu não sei para quê serve, a não ser mais um Estado e Capital para decorar no primário. Enquanto não jorrar petróleo de lá ou um mínimo de gás que seja, jamais perdoarei esse “herói”. Herói somos nós que bancamos o SIVAM para mais aquele pedaço de terra.
LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA, DUQUE DE CAXIAS (1803-1880): Nobre milico tupiniquim que liderou a nossa carnificina no Paraguai. Para quem pensa que o brasileiro é um povo gentil, a Guerra do Paraguai é exemplo de que também temos talento para um bom massacre, se formos liderados com competência e adestrados para atacar a jugular alheia.
JOAQUIM MARQUES LISBOA, MARQUES DE TAMANDARÉ (1807-1897): Mais um “herói” da Guerra do Paraguai, tendo liderado a Esquadra Brasileira, que obteve uma “monumental” vitória na Batalha do Riachuelo. Vencer a força naval paraguaia, país que sequer é banhado pelo mar, é um feito realmente notável, que só orgulha a nossa incrível capacidade bélica.
FRANCISCO ALVES MENDES FILHO, CHICO MENDES (1944-1988): Esse sempre foi um fodido. Passou a vida tirando leite do pau (êta piada velha!) e quando resolveu que era hora de ganhar uns trocados a mais, levou “uns par” de azeitona nas costas, a mando de um latifundiário que mais parecia um mendigo.
Como vocês podem observar, caros leitores, ser herói no Brasil não chega a ser algo tão grandioso, bastando somente ter culhões para se enfiar em alguma encrenca de peso. Ora, considerando que culhões e encrencas fazem parte do ferramental de trabalho de qualquer putanheiro que se preze, ouso aqui lançar a proposta do “Panteão dos Heróis do GPGuia”.
É comum que um putanheiro, ao atingir a marca de 100 (cem) TDs receba as homenagens e salamaleques de toda a sociedade depravada na qual estamos inseridos. Com todo o respeito aos nobres colegas que atinjam tão significativa marca, não vejo assim tão grandes méritos nessa empreitada. Para tanto, basta o tempo disponível, o ódio à própria conta bancária e um pau duro.
Assim, na minha humilde opinião, se um putanheiro quiser realmente levar a fama de herói, tem que fazer por merecer a honraria, ou seja, envolver-se numa empreitada em que o amor à vida e ao próprio cacete fique em segundo plano. É muito fácil completar 100 TDs comendo os melhores acepipes disponíveis do mercado, alisar peles macias, encarar cus rosados e bucetas macias. Difícil, no entanto, é fazer o pau subir face a uma bunda de dimensões paquidérmicas, uma pele de areia mijada, um rostinho de fêmea de ogro e um cheirinho de marzupial. Neste ponto, rendo aqui as minhas homenagens ao Suzuki, sujeito desclassificado, capaz de feitos dessa envergadura, embora não o faça com a freqüência de um verdadeiro herói. Talvez isso se deva à ascendência chinesa do figura, porque é sabido que eles comem cachorro, macaco, cobra e até escorpião no espeto. Eu, confesso, sou desprovido de tal capacidade, pois à visão desses espécimes, meu pau se recolhe assustado, como se estivesse prestes a mergulhar em uma piscina no Círculo Polar Ártico.
Ao forista que pretenda receber a comenda de herói, gentilmente por mim conferida, não será necessário fazer 100 TDs, pois de nada vale a quantidade, se não houver qualidade. Aquele que se dispuser a arriscar sua vida em prol de uma história edificante, bastarão 25 TDs, narrados em detalhes com estas beldades:
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http://www.contatos.com.br/nome.php?nome=ericah
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Boa sorte, senhores candidatos