Pessoal,
Vi que a revista Superinteressante tem uma reportagem sobre prostituição.
Eu ia pedir a algum forista assinante do UOL que me mandasse o texto da reportagem por mp (sabe como é, a revista custa R$ 8,50 nas bancas).
Mas fuçando, percebi que o site da Abril disponibiliza o texto da reportagem (gratuitamente) no endereço:
http://super.abril.uol.com.br/super/edi ... 6099.shtml
A reportagem aborda vários argumentos interessantes. Vou colocar alguns trechos aqui, para que vocês comentem. Depois, eu mando meus comentários.
(As prostitutas) são exemplos de mulheres independentes financeiramente, que começaram a trabalhar como prostitutas quando já eram maiores de idade. Ainda assim, são mulheres estigmatizadas. Há muitas outras formas de uso comercial do potencial erótico do corpo - as campanhas publicitárias de cerveja são um exemplo inevitável -, mas nenhuma incomoda tanto quanto a venda de serviços sexuais.
Não há nada mais perigoso na prostituição do que em outros trabalhos", afirma a (ativista) inglesa Niki Adams. "Mulheres ficam sozinhas com homens em várias situações e não são estupradas ou violentadas. O alto nível de violência contra prostitutas se deve à falta de punição para esse tipo de crime", diz. Isso que dizer que, talvez, o trabalho só seja mais perigoso porque não é vigiado como outras profissões.
As doenças são outro risco inerente à prostituição. Mas, ao contrário do que se imagina, prostitutas vêem preservativos como um item básico do seu kit de trabalho. Como luvas para um enfermeiro. Em uma pesquisa patrocinada pela Unesco, feita em 2000 pela ONG Musa (Mulher e Saúde), 99,4% das entrevistadas afirmaram usar preservativo para sexo vaginal, 100% para sexo oral e 97,6% para sexo anal.
A demanda por serviços sexuais é uma realidade que escapa a argumentações. (...) Nos Estados Unidos, só a indústria pornográfica legal - que inclui filmes, acesso a sites, sexo por telefone e outros serviços do tipo - fatura em torno de 10 bilhões de dólares por ano, segundo estimativa do instituto Forrester Research. Isso significa que, por lá, pornografia é melhor negócio do que futebol americano, basquete e beisebol - juntos.
Vi que a revista Superinteressante tem uma reportagem sobre prostituição.
Eu ia pedir a algum forista assinante do UOL que me mandasse o texto da reportagem por mp (sabe como é, a revista custa R$ 8,50 nas bancas).
Mas fuçando, percebi que o site da Abril disponibiliza o texto da reportagem (gratuitamente) no endereço:
http://super.abril.uol.com.br/super/edi ... 6099.shtml
A reportagem aborda vários argumentos interessantes. Vou colocar alguns trechos aqui, para que vocês comentem. Depois, eu mando meus comentários.
(As prostitutas) são exemplos de mulheres independentes financeiramente, que começaram a trabalhar como prostitutas quando já eram maiores de idade. Ainda assim, são mulheres estigmatizadas. Há muitas outras formas de uso comercial do potencial erótico do corpo - as campanhas publicitárias de cerveja são um exemplo inevitável -, mas nenhuma incomoda tanto quanto a venda de serviços sexuais.
Não há nada mais perigoso na prostituição do que em outros trabalhos", afirma a (ativista) inglesa Niki Adams. "Mulheres ficam sozinhas com homens em várias situações e não são estupradas ou violentadas. O alto nível de violência contra prostitutas se deve à falta de punição para esse tipo de crime", diz. Isso que dizer que, talvez, o trabalho só seja mais perigoso porque não é vigiado como outras profissões.
As doenças são outro risco inerente à prostituição. Mas, ao contrário do que se imagina, prostitutas vêem preservativos como um item básico do seu kit de trabalho. Como luvas para um enfermeiro. Em uma pesquisa patrocinada pela Unesco, feita em 2000 pela ONG Musa (Mulher e Saúde), 99,4% das entrevistadas afirmaram usar preservativo para sexo vaginal, 100% para sexo oral e 97,6% para sexo anal.
A demanda por serviços sexuais é uma realidade que escapa a argumentações. (...) Nos Estados Unidos, só a indústria pornográfica legal - que inclui filmes, acesso a sites, sexo por telefone e outros serviços do tipo - fatura em torno de 10 bilhões de dólares por ano, segundo estimativa do instituto Forrester Research. Isso significa que, por lá, pornografia é melhor negócio do que futebol americano, basquete e beisebol - juntos.